Desde muito cedo, somos levados a crer que devemos amar nossos pais, irmãos, companheiros, filhos e amigos. Passamos nossa existência tendo a necessidade de alcançar/receber este amor, mesmo de maneira imperfeita. Agora, esquecemos do ponto mais importante: será que amamos à nós mesmos?
Além de avaliarmos se nos amamos, da mesma forma que buscamos amar e sermos amados por outras pessoas, devemos igualmente analisar se não somos excessivamente duros conosco.
Já parou para pensar no quanto nos criticamos ao longo da vida? Você se reconhece nos hábitos a seguir?
* Critica constantemente seu corpo;
* Acredita que nunca faz nada bem o suficiente;
* Culpa-se por tudo que acontece de errado, mesmo quando não causou o erro;
* Sente-se indisciplinado, preguiçoso, que não é bom o suficiente e/ou infeliz com você mesmo;
* Não consegue se enxergar bonito, inteligente ou interessante.
É muito comum encontrarmos pessoas que se sentem insuficientemente boas, que precisam ficar mais em forma, mais bonitas, se tornarem mais inteligentes ou buscam a perfeição em alguma área de suas vidas. Possivelmente, essas pessoas não tem a consciência da internalização destes sentimentos ou não pensam com muita frequência neles, mas, estes estão presentes em seus cotidianos.
Como seríamos se nos aceitássemos incondicionalmente? Como seria se desnudássemos nosso eu, enxergando verdadeiramente quem somos, nossos corpos, pensamentos, sentimentos, desejos, vontades, ações e escolhas?
A autoaceitação não significa estagnação, ou seja, não significa que não precisaremos ou não mudaremos mais na vida. As mudanças ocorrem ao longo da nossa vida, independente da nossa vontade. O que diferencia é se essas mudanças serão originadas por amor próprio ou autodepreciação e falta de satisfação.
Nosso maior desafio é sermos capazes de nos amarmos como gostaríamos que os outros fizessem. Por que não começar hoje?
Deixe uma resposta